terça-feira, 5 de julho de 2011

Borboletas - Mário Quintana

Quando depositamos muita confiança ou expectativas em uma pessoa, o risco de se decepcionar é grande.
As pessoas não estão neste mundo para satisfazer as nossas expectativas, assim como não estamos aqui, para satisfazer as dela.
Temos que nos bastar… nos bastar sempre e quando procuramos estar com alguém, temos que nos conscientizar de que estamos juntos porque gostamos, porque queremos e nos sentimos bem, nunca por precisar de alguém.
As pessoas não se precisam, elas se completam… não por serem metades, mas por serem inteiras, dispostas a dividir objetivos comuns, alegrias e vida.
Com o tempo, você vai percebendo que para ser feliz com a outra pessoa, você precisa em primeiro lugar, não precisar dela. Percebe também que aquela pessoa que você ama (ou acha que ama) e que não quer nada com você, definitivamente, não é o homem ou a mulher de sua vida. Você aprende a gostar de você, a cuidar de você, e principalmente a gostar de quem gosta de você.
O segredo é não cuidar das borboletas e sim cuidar do jardim para que elas venham até você.
No final das contas, você vai achar não quem você estava procurando, mas quem estava procurando por você!

Texto na íntegra - Mãe ventríloqua - Dr. Tadeu Fernando Fernandes


Você já viu alguma apresentação de ventriloquia? É incrível! A habilidade do ventríloquo faz com que a gente acredite que é o boneco quem está falando! Essa técnica é tão convincente que, durante a Idade Média, a atividade era considerada um tipo de feitiçaria, pois muita gente achava que os bonecos realmente ganhavam vida nas mãos dos feiticeiros, quer dizer, dos ventríloquos!
Fazia tempo que eu não assistia uma dessas apresentações de ventriloquia, mas um dia desses chamo para sala de consulta o João Luis. Entra um garotinho de três anos de idade acompanhado de sua mãe, sentam-se e inicio a entrevista.
- É um prazer tê-los aqui, qual o motivo da consulta?
E ai começou o show, com uma voz infantilizada, bem pausada, vem a resposta:
- Eu sou o Joãozinho, e essa é minha querida mamãe.
Eu tirei o olhar da ficha de consulta e olhei para o garoto, sentado no colo da mãe, e fiquei com cara de ponto de interrogação, fiz a próxima pergunta agora com os olhos fixos na boca do garoto:
- O que esta acontecendo com o Joãozinho?
E de novo a voz infantil:
- O Joãozinho é terrível, faz arte o dia todo e a noite quer dormir na cama da mamãe!
Juro que essa resposta não saiu da boca do garoto, olhei para a mãe que apenas sorriu, continuei.
- E a mamãe do Joãzinho não faz nada?
Para minha surpresa veio a resposta, naquela voz de garotinho, da boca da mamãe:
- Coitadinho do Joãozinho, ele é pequenininho, a mãezinha fica com dózinha!
Eu não acreditei no estava vendo, dei corda e olhando para o Joãozinho perguntei.
- Por que o Joãozinho não vai para escolinha, ele já tem 3 aninhos?
A idiota respondeu no mesmo tom de voz:
- Tadinho, tão pequeninho, não sabe se defender daqueles meninos feios da escolinha!
Prezados leitores, vou poupá-los dos outros detalhes desse ridículo dialogo, mas acredite, essa história é verídica, aconteceu semana passada. Pensei que já tinha visto tudo na vida pediátrica, mas essa foi demais, do início ao fim da consulta falei com uma ventríloqua.
Terminada a consulta fui pesquisar sobre esse “tipo” e constatei que na psiquiatria existem síndromes no mínimo curiosas. A indústria dos medicamentos estimulou a disseminação de drogas no mínimo questionáveis. Foram tecidas teses de todo o tipo, algumas delas bem estapafúrdias. Ou no mínimo curiosas.
Para além das boas hipóteses das muitas teses e debates sobre o fenômeno da infância insuportável, me parece que vale a pena pensar sobre quem são os pais dessas crianças. Se os pais são adultos infantilizados, que não conseguem se responsabilizar pelas suas vidas, e muitos, nem acham que precisam, como esperar que suas crianças se responsabilizem? Como esperar que os pais sejam pais se continuam sendo filhos?
Só me resta dizer, com a voz bem infantil, para a mãe do Joãozinho: bonitinha cresça e assuma a postura de mãe, imponha regras e limites, corte o cordão umbilical, deixa o Joãozinho viver, entendeu: tuti tuti tuti

Publicado no Jornal Correio Popular - Campinas/SP em 04/07/2011

segunda-feira, 4 de julho de 2011

Moralidade - Yves de La Taille


Hoje,  outra reportagem publicada pelo me chamou a atenção. Esra traz o educador Yves de La Taille, que está em Campinas/Unicamp essa semana para um Congresso muito bom sobre Moralidade.
O professor é especialista em psicologia moral e está lançando outro livro que se chama  "Ética para meus pais" - Editora Papirus.
Na reportagem ele diz o seguinte, que sintetiza minha contribuição aqui para esse espaço Blog de ser, "Quem é mais importante hoje, autoridades ou celebridades? Hoje, são as celebridades. E raramente uma celebridade é também autoridade. Antigamente, existiam, por exemplo, filósofos como Jean Paul Sartre, que era considerado uma autoridade intelectual e também era uma celebridade." Esse tipo de pensamento afeta a sociedade, pois coloca em relevância os valores superficiais, o consumismo. Pessoas hoje, compram produtos para associar a si próprias, marcas que vão impressionar o outro e que, momentaneamente preenchem o vazio que sentem em seu ser/viver. Enfim, valores morais e éticos e as distorções deles são apreendidos pelas crianças desde pequenas e estão associados à prática de Bullying e aos escândalos políticos vividos hoje em dia.

Mãe Ventríloqua...uma boa reflexão

Vou partilhar minha impressão sobre um texto que saiu no Jornal Correio Popular hoje, aqui de Campinas. Escrito por Dr. Tadeu Fernandes, Pediatra, denominado "Mãe ventríloqua", narra o fato de uma mãe que fala o tempo todo pelo filho, deixando sua postura de mãe, para se tornar porta-voz da criança, assim não colocando os limites e regras necessários e super protegendo a criança. Enfim, impedindo seu desenvolvimento, sua autonomia e não deixando o filho viver...
Como educadora vejo acontecer muito isso, as crianças não exprimem suas reais preferências, não enfrentam frustrações, opiniões diferentes da sua....resultado que vemos na sociedade: pessoas incapazes de resolverem conflitos, com dificuldades de relacionamento, dependentes da opinião alheia e frustradas por não saberem quem são e não viverem as suas vidas!
Lembro daquele provérbio "Há males que vêm para o bem"; ele contém uma sabedoria: aprendemos e crescemos quando enfrentamos situações adversas....nas facilidades só há o comodismo....

sábado, 21 de maio de 2011

Política e Honestidade, será possível? - 2

É possível pelo menos tentar esclarecer melhor a questão. Independentemente de seu valor subjetivo e moral, existe um valor social óbvio no comportamento honesto e coerente com princípios. As lojas interessadas em vender bem garantem a qualidade de seus produtos, e os profissionais, os padrões dos serviços que prestam. Por que os políticos não podem fazer a mesma coisa? 

O que a honestidade garante é a previsibilidade de comportamento das partes envolvidas em uma relação qualquer que dure no tempo. Inversamente, o que estimula a desonestidade é a falta de princípios, de um ponto de vista externo, mas a instabilidade das situações. Se existe um sistema político estável e permanente, isto faz com que exista um ganho para o político em ser coerente com o que diz aos seus eleitores e com o que faz quando eleito. Inversamente, se as eleições são um evento único, onde se joga o grande destino da nação (ou dos políticos), então a luta é de morte, os fins justificam os meios, e qualquer aderência mais rígida a princípios não passa de um desprezível moralismo ingênuo e pequeno burguês.

Um dos fatores que estimula a falta de princípios na política é, pois, seu caráter instável e aleatório, que faz com que só o grande golpe ou o sucesso instantâneo justifiquem o investimento de muitos na vida político-partidária. Um outro fator é uma concepção absolutizante e totalitária da vida política, que caracteriza o envolvimento partidário de muitos grupos mais intelectualizados. Nesta perspectiva, todas as questões - do controle da inflação ao funcionamento das escolas, da liberação feminina à violência urbana - passam exclusivamente pêlo poder político, que hoje tem, como possível porta de entrada, o processo eleitoral. Trata-se de uma concepção evidentemente equivocada das coisas, já que não é realista, e nem séria desejável, concentrar nas agências políticas e governamentais o encaminhamento único destas e de tantas outras questões, às expensas de outras formas de participação social. A consequência desta absolutização da política é a introdução da política partidária em todos os rincões da vida social, que vão um a um perdendo sua especificidade como domínios sociais relativamente autônomos, dotados de normas de comportamento e convivência próprios, e sendo devorados pelo vértigo da competição política imediata. É óbvio que, a partir de uma visão destas, qualquer forma de participação quê não seja político-partidária perde legitimidade - e o resultado é que, para obter tão grandes fins, os meios parecem importar pouco.

A restauração da honestidade e da moralidade na vida política parece requerer pelo menos duas condições. A primeira é que a atividade político-partidária se transforme em um evento regular, previsível e repetitivo, que dê ensejo ao estabelecimento de carreiras públicas baseadas no prestígio, na coerência e na previsibilidade da ação dos lideres políticos. A segunda, paradoxalmente, é que a atividade político-partidária, e a luta pêlo poder político de uma maneira geral, percam um pouco da importância absoluta que geralmente lhes é atribuida. Se existem outras coisas importantes além do poder, outras formas de participação e ação social que não passam pelos órgãos legislativos e executivos, então é possível que a vida político-partidária ganhe um pouco mais de estabilidade, e, desta forma, mais respeitabilidade. A consequência, se isto fosse possível, seria uma recuperação progressiva do prestigio e da legitimidade da vida política, e o aumento de sua importância e escopo de atuação.

Mas isto não é suficiente. Uma boa parte da atividade política consiste, exatamente, em estabelecer quais questões podem ou devem ser disputadas na arena político-partidária, que recursos são ou não legítimos nestas disputas, e quais são as regras do jogo. Não existe um código de princípios prévio pelo qual os políticos possam se guiar e serem aferidos, a não ser em termos vagos e genéricos. O papel da liderança política consiste, exatamente, em propor e defender as normas mais apropriadas de ação política, realizando uma combinação entre as normas abstratas de uma ética de princípios e uma ética de responsabilidade pelas conseqüências da ação.

Como bem observava Max Weber em seu texto clássico sobre a política como vocação, existe algo de genuinamente humano e comovente nesta capacidade do homem maduro de assumir a responsabilidade por seus atos e fazer disto um princípio central de sua ação pública. Só a combinação deste tipo de ética pessoal com as condições externas que possam favorece-la - e uma, evidentemente, ajuda à outra - é que pode, a longo prazo, recuperar para a vida política a dignidade quê ela merece e a verdadeira importância que ela pode ter. A opção é de cada um. 

Política e Honestidade, será possível?

Após os últimos episódios em Campinas/SP, quando prefeito, vice, vários secretários municipais e empresários foram intimados ou presos, essa pergunta não me sai da cabeça....
Então, encontrei o texto a seguir....boa reflexão...espero que concordem... foi publicado no Jornal da Tarde, 28 de outubro de 1982

"Houve um tempo em que boa parte do debate politico no Brasil era feito em termos da honestidade e integridade versus desonestidade e falta de princípios dos homens públicos. Agora, o tema parece voltar à tona, depois de ter, aparentemente, "saído de moda" por muitos anos. Do lado da honestidade estavam, em uma ponta, os que defendiam a integridade pessoal, as mãos limpas e o comportamento impecável como as virtudes máximas dos políticos, das quais decorreriam. as demais qualidades. Os representantes mais famosos desta linha foram as chamadas "vestais" da antiga UDN, substituídas depois pela vassoura carismática de Jânio. Na outra ponta da integridade militavam os defensores da inteireza ideológica, que não admitiam acordos ou compromissos com princípios e estavam dispostos a ir até o fim por suas idéias.

O que parece ter tirado de moda a honestidade e a integridade foi a demonstração prática de que a honestidade pessoal e a pureza de princípios não são garantia de política eficaz ou governo competente, e nem mesmo barreiras eficazes à corrupção. A antiga "banda de música" levou água ao moinho do autoritarismo, que não se mostrou menos infenso à corrupção do que regimes anteriores; e o radicalismo ideológico, à direita como à esquerda, levou a um beco sem saída atrás de outro, muitas vezes com o custo das próprias vidas dos que nele se lançaram, ou gerando aventureirismos totalmente impensáveis em termos dos princípios que lhes deram origem. 
'Queimadas' a honestidade e a coerência de princípios, restou o realismo do curto prazo, o cinismo do "rouba mas faz", o pragmatismo das alianças e conluios oportunistas O resultado só pode ser desastroso. Despida de um conteúdo moral e ético, a atividade política já tão esvaziada nos últimos 20 anos, perde ainda mais sua legitimidade e suas funções. Se as eleições "provocam" a inflação, se os recursos públicos são malbaratados para eleger políticos sem princípios, se as próprias oposições se prestam a conluios e acomodações de toda ordem - então parece que têm razão os que dizem que a política é inútil e enganosa, devendo ser substituída pela competência e honestidade dos técnicos, administradores, cientistas e militares. Com o fracasso das experiências autoritárias, no entanto, esta visão também é insustentável, o que traz algum alento à política eleitoral. Mas é um alento débil, prenunciando um circulo vicioso para o qual parece difícil vislumbrar uma saída. (...)

sábado, 19 de março de 2011

Tempo nublado...gente nublada

Hoje dia nublado em Campinas...vontade de ficar quietinha....quentinha....
Vida nublada??? Não para quem tem Jesus no coração!!!
Não podemos viver uma vida nublada...ficar parados, inertes...viver requer sol, brilho....
Pois não é?? Cotidianamente vejo "gente nublada", falta a luz ...mas para quem tem o sol no coração, Jesus...essas sim, estão sempre aquecidas...Coração aquecido, acolhe...
Tenho ficado impressionada com o tanto de "gente nublada" que nos rodeiam todo dia, o dia inteiro...
E o que é pior...às vezes, deixamo-nos envolver por essa nuvem...Stop...precisamos ser SOL.
A nossa maior felicidade é ser uma bênção para todos que nos encontram ou nos conhecem...
E assim, principalmente, alegre para Deus...
Alegre-se com a alegria dos outros. É o melhor caminho para ser feliz... sempre...
Vamos ser SOL??

domingo, 13 de março de 2011

Campanha da Fraternidade 2011

Soneto CV - William Shakespeare


Não chame o meu amor de Idolatria
Nem de Ídolo realce a quem eu amo,
Pois todo o meu cantar a um só se alia,
E de uma só maneira eu o proclamo.
É hoje e sempre o meu amor galante,
Inalterável, em grande excelência;
Por isso a minha rima é tão constante
A uma só coisa e exclui a diferença.
'Beleza, Bem, Verdade', eis o que exprimo;
'Beleza, Bem, Verdade', todo o acento;
E em tal mudança está tudo o que primo,
Em um, três temas, de amplo movimento.
'Beleza, Bem, Verdade' sós, outrora;
Num mesmo ser vivem juntos agora.

Gabriel Chalita

“...Quem gosta de viver não tem preguiça de reinventar, nem medo de ousar. Quem gosta de viver não tem medo de ternura, da gentileza, do amor. Quem gosta de viver, educa!..."

domingo, 20 de fevereiro de 2011

Essa música é simplesmente, linda...

Versos Simples - Chimarruts

Sabe, já faz tempo
Que eu queria te falar
Das coisas que trago no peito

Saudade, já não sei se é
A palavra certa para usar
Ainda lembro do seu jeito

Não te trago ouro
Porque ele não entra no céu
E nenhuma riqueza deste mundo

Não te trago flores
Porque elas secam e caem ao chão

Te trago os meus versos simples
Mas que fiz de coração

domingo, 13 de fevereiro de 2011

A Carta de Deus para você! (Especial para você)

Padre Fabio de Melo

A Maturidade

"A maturidade nos faz perceber que não podemos mudar os fatos. A maturidade faz parte de um processo. Em um processo não podemos queimar etapas. Ele é lento, chato e demorado. Uma criança passa por um momento de amadurecimento a partir do momento que começa a brincar. A maturidade acontece, quando tomamos posse do que nós somos, para aí então poder nos dividir com os outros. Isso faz parte do processo de maturidade.
Não nascemos amando, pelo contrário, queremos ter a posse dos outros. Essa é a forma de amar da criança, pois ela não consegue pensar de maneira diferente. Ela não consegue entender que o outro não é ela. Quantas pessoas já adultas pensam assim, trata-se da incapacidade de amar, falta de maturidade.
Todos os encontros de Jesus levam a implantação do Reino de Deus. Mas só pode implantar esse reino quem é adulto, que já entende que só se começa a amar a partir do momento, que eu não quero mudar quem eu amo.
Geralmente quando tememos alguém ruim ao nosso lado, é porque nos reconhecemos naquela pessoa. Jesus não tinha o que temer porque era puramente bom, por isso contagiava os que estavam ao seu lado. Na maturidade de Jesus você encontra a capacidade imensa de amar o outro como ele é. Amar significa: amar o outro como ele é. Por isso quando falamos em amar os outros, podemos perceber o quanto deixamos de ser crianças. Devemos nos questionar a todo o momento quanto a nossa maturidade. A santidade começa na autenticidade.
Por isso Jesus nos pede para ser como as crianças, que são verdadeiras e simples. É nisso que devemos manter da nossa infância e não a forma de possuir as coisas para si.
Você tem condições para perceber a sua maturidade. É só observar se você é obediente mesmo quando não há pessoas ao seu redor. Você não precisa que ninguém te observe, pois você já viu aquilo como um valor. Pessoas imaturas sofrem dobrado. Pessoas imaturas querem modificar os fatos, pessoas maduras deixam que os fatos os modifiquem. A maturidade nos faz perceber que não podemos mudar os fatos. Um imaturo ganha um limão e o chupa fazendo careta. O maduro faz uma limonada com o limão que ganhou. Muitas vezes os nossos relacionamentos de amizade são uns fracassos porque somos imaturos. Amigos não são o que imaginamos, mas o que eles são e com todos os defeitos.
Amizade é processo de maturidade que nos leva ao verdadeiro encontro com as pessoas que estão ao nosso lado. Elas têm todos os defeitos, mas fazem parte da nossa vida e não a trocamos por nada deste mundo. Isso porque temos alma de cristão e aquele que tem alma de cristão não tem medo dos defeitos dos outros, porque sabe que aqueles defeitos não serão espelhos para nós, mas seremos um instrumento de Deus para ele superar esse defeito.Padre só pode ser padre a partir do momento que é apaixonado pelos calvários da humanidade. Se você não consegue lidar com os limites dos outros, é porque você não consegue lidar com os seus limites.
A rejeição é um processo de ver-se. Toda vez que eu quero buscar no outro o que me falta, eu o torno um objeto. Eu posso até admirar no outro o que eu não tenho em mim, mas eu não tenho o direito de fazer do outro uma representação daquilo que me falta. Isso não é amor, isso é coisa de criança. O anonimato é um perigo para nós. É sempre bom que estejamos com pessoas que saibam quem somos nós e que decisões nós tomamos na vida. É sempre bom estarmos em um lugar que nos proteja. Amar alguém é viver o exercício constante, de não querer fazer do outro o que a gente gostaria que ele fosse. A experiência de amar e ser amado é acima de tudo a experiência do respeito.
Como está a nossa capacidade de amar? Uma coisa é amar por necessidade e outra é amar por valor. Amar por necessidade é querer sempre que o outro seja o que você quer. Amar por valor é amar o outro como ele é, quando ele não tem mais nada a oferecer, quando ele é um inútil e por isso você o ama tanto. Na hora que forem embora as suas utilidade, você vai saber o quanto é amado. Tudo vai ser perdido, só espero que você não se perca. Enquanto você não se perder de si mesmo você será amado, pois o que você é significa muito mais do que você faz.O convite da vida cristã é esse: que você possa ser mais do que você faz! ”
Padre Fábio de Melo

sábado, 12 de fevereiro de 2011

Vamos??


Vamos abrir as portas à alegria, à paz, à cura, à prosperidade, ao amor, à compreensão, à compaixão, ao perdão, à liberdade, ao amor-próprio e à auto-estima. Está tudo aqui ao nosso alcance.

As portas da vida - Içami Tiba

"Se você abre uma porta, você pode ou não entrar em uma nova sala. Você pode não entrar e ficar observando a vida. Mas se você vence a dúvida, o temor, e entra, dá um grande passo: nesta sala vive-se! Mas, também, tem um preço... São inúmeras outras portas que você descobre.
Às vezes curte-se mil e uma. O grande segredo é saber quando e qual porta deve ser aberta. A vida não é rigorosa, ela propicia erros e acertos.
Os erros podem ser transformados em acertos quando com eles se aprende.
Não existe a segurança do acerto eterno. A vida é generosa, a cada sala que se vive, descobrem-se tantas outras portas. E a vida enriquece quem se arrisca a abrir novas portas. Ela privilegia quem descobre seus segredos e generosamente oferece afortunadas portas. Mas a vida também pode ser dura e severa. Se você não ultrapassar a porta, terá sempre a mesma porta pela frente. É a repetição perante a criação, é a monotonia monocromática perante a multiplicidade das cores, é a estagnação da vida... Para a vida, as portas não são obstáculos, mas diferentes passagens!

18/04/2008

sexta-feira, 11 de fevereiro de 2011

A UM AUSENTE

Tenho razão de sentir saudade,
tenho razão de te acusar.
Houve um pacto implícito que rompeste
e sem te despedires foste embora.
Detonaste o pacto.
Detonaste a vida geral, a comum aquiescência
de viver e explorar os rumos de obscuridade
sem prazo sem consulta sem provocação
até o limite das folhas caídas na hora de cair.

Antecipaste a hora.

Teu ponteiro enlouqueceu, enlouquecendo nossas horas.
Que poderias ter feito de mais grave
do que o ato sem continuação, o ato em si,
o ato que não ousamos nem sabemos ousar
porque depois dele não há nada?

Tenho razão para sentir saudade de ti,

de nossa convivência em falas camaradas,
simples apertar de mãos, nem isso, voz
modulando sílabas conhecidas e banais
que eram sempre certeza e segurança.

Sim, tenho saudades.

Sim, acuso-te porque fizeste
o não previsto nas leis da amizade e da natureza
nem nos deixaste sequer o direito de indagar
porque o fizeste, porque te foste
        Carlos Drummond de Andrade

Cora Coralina

"O que vale na vida não é o ponto de partida e sim a caminhada. Caminhando e semeando, no fim terás o que colher."

quarta-feira, 2 de fevereiro de 2011

sábado, 15 de janeiro de 2011

Poesia em homenagem ao níver do amigo Helder Marinho....poeta nato!

Poesia é... brincar com as palavras

Poesia é... brincar com as palavras

como se brinca com bola,

papagaio, pião.

Só que bola, papagaio, pião

de tanto brincar se gastam.

As palavras não:

Quanto mais se brinca com elas,

mais novas ficam.

Como a água do rio

que é água sempre nova.

Como cada dia que é sempre um novo dia.

Vamos brincar de poesia?

José Paulo Paes

quinta-feira, 6 de janeiro de 2011

Ética é o preocupar-se com o bem de todos!!


Não tentes ser bem sucedido, tenta antes ser um homem de valor.  Albert Einstein

sábado, 1 de janeiro de 2011

RECEITA DE ALEGRIA




"Jogue fora todos os números não essenciais para tua sobrevivência.
Isto inclui: idade, peso e altura.

Que eles preocupem ao médico. para isto o pagamos.

Conviva, de preferência, com amigos alegres.
Os pessimistas não são convenientes para ti.

Continue aprendendo.
Aprenda mais sobre computadores, artesanato, jardinagem, qualquer coisa.
Não deixe seu cérebro desocupado.
Uma mente sem uso é oficina do diabo. E o nome do diabo é “Alzheimer”.

Ria sempre, muito e alto.
Ria até não poder mais. Inclusive de você mesmo!
Quando as lágrimas chegarem: aguente, sofra e siga adiante.

Agradeça cada dia que amanhece como uma nova oportunidade para fazer aquilo que ainda não tiveste coragem de começar, do princípio ao fim.

Prefira novos caminhos do que voltar a caminhos mil vezes trilhados.

Apague o cinza de tua vida, e acenda as cores que carregas dentro de ti.

Desperte teus sentidos para que não percas tudo de belo e formoso que te cerca.

Contagie de alegria ao teu redor, e tente ir além das fronteiras pessoais a que tenhas chegado aprisionado pelo tempo.

Porém lembre-se: a única pessoa que te acompanha a vida inteira é você mesmo.

Cerque-se daquilo que gosta:

família, animais, lembranças, música, plantas, um hobby, seja o que for.

O lar em que você vive é seu refúgio, porém não fique trancado nele.

Seu melhor capital, a saúde.
Aproveite-a se é boa, não a desperdice;
se não é, não a estrague mais.

Não se renda à nostalgia.
Saia à rua.
Vá à uma cidade vizinha, a um país estrangeiro.
Porém não viaje ao passado porque, dói!

Diz aos que ama, que realmente os ama e faça isso em todas as oportunidades que tiver.

E lembre-se sempre que a vida não se mede pelo número de vezes que respiramos, mas pelos momentos que teu coração palpitou forte:
de muito rir,
de surpresa,
de êxtase,
de felicidade
e sobretudo, de amar sem medida.

“Há pessoas que transformam o sol em uma pequena mancha amarela, porém há também as que fazem de uma simples mancha amarela,
o próprio sol.”

Pablo Picasso

Alegría - Cirque du Soleil

Quero ser ponte!! Feliz 2011

"QUERO SER PONTE

(Pe. Luiz Serraglios)

Senhor, nasci para unir, vivo para unir,
sirvo para unir. Eis minha missão
e meu segredo.
Senhor, que maravilha a missão de ser ponte.
Quero também ser ponte.
Ser ponte para:
unir os homens entre si,
unir os desunidos,
unir os desencontrados,
unir os corações.
Senhor, na estrada da vida
de tantos homens que por mim passam,
quero ser ponte.
Que eu nunca seja muralha
que separa,
mas seja sempre uma passagem,
seja abertura total,
para que os homens possam
chegar a Ti."