quarta-feira, 24 de novembro de 2010

segunda-feira, 18 de outubro de 2010

sábado, 16 de outubro de 2010

Educar para a vida!

Três décadas de debates sobre "nosso futuro comum" deixaram algumas pegadas ecológicas, tanto no campo da economia, quanto no campo da ética, da política e da educação, que podem nos indicar um caminho diante dos desafios do Século XXI. A sustentabilidade tornou-se um tema gerador preponderante neste início de milênio para pensar não só o planeta mas também a educação; um tema portador de um projeto social global e capaz de reeducar nosso olhar e todos os nossos sentidos, capaz de reacender a esperança num futuro possível, com dignidade, para todos. O cenário não é otimista: podemos destruir toda a vida no planeta neste milênio que se inicia. Uma ação conjunta global é necessária, um movimento como grande obra civilizatória de todos é indispensável para realizarmos essa outra globalização, essa planetarização, fundamentada em outros princípios éticos que não os baseados na exploração econômica, na dominação política e na exclusão social. O modo pelo qual vamos produzir nossa existência neste pequeno planeta, decidirá sobre a sua vida ou a sua morte, e a de todos os seus filhos e filhas.
Os paradigmas clássicos, fundados numa visão industrialista predatória, antropocêntrica e desenvolvimentista, estão se esgotando, não dando conta de explicar o momento presente e de responder às necessidades futuras. Necessitamos de um outro paradigma, fundado numa visão sustentável do planeta Terra. O globalismo é essencialmente insustentável. Ele atende primeiro às necessidades do capital e depois às necessidades humanas. E muitas das necessidades humanas a que ele atende, tornaram-se "humanas" apenas porque foram produzidas como tais para servirem ao capital. Precisamos de uma "Pedagogia da Terra", uma pedagogia apropriada para esse momento de reconstrução paradigmática, apropriada à cultura da sustentabilidade e da paz. Ela vem se constituindo gradativamente, beneficiando-se de muitas reflexões que ocorreram nas últimas décadas, principalmente no interior do movimento ecológico. Ela se fundamenta num
paradigma filosófico emergente na educação que propõe um conjunto de saberes/valores interdependentes. Entre eles podemos destacar:

1º. Educar para pensar globalmente. Na era da informação, diante da velocidade com que o conhecimento é produzido e envelhece, não adianta acumular informações. É preciso saber pensar. E pensar a realidade. Não pensar pensamentos já pensados. Daí a necessidade de recolocarmos o tema do conhecimento, do saber aprender, do saber conhecer, das metodologias, da organização do trabalho na escola.

2º. Educar os sentimentos. O ser humano é o único ser vivente que se pergunta sobre o sentido de sua vida. Educar para sentir e ter sentido, para cuidar e cuidar-se, para viver com sentido cada instante da nossa vida. Somos humanos porque sentimos e não apenas porque pensamos. Somos parte de um todo em construção e reconstrução.

3º. Ensinar a identidade terrena como condição humana essencial. Nosso destino comum no planeta, compartilhar com todos, sua vida no planeta. Nossa identidade é ao mesmo tempo individual e cósmica. Educar para conquistar um vínculo amoroso com a Terra, não para explorá-la, mas para amá-la.

4º. Formar para a consciência planetária. Compreender que somos interdependentes. A Terra é uma só nação e nós, os terráqueos, os seus cidadãos. Não precisaríamos de passaportes. Em nenhum lugar na Terra deveríamos nos considerar estrangeiros. Separar primeiro de terceiro mundo, significa dividir o mundo para governá-lo a partir dos mais poderosos; essa é a divisão globalista entre globalizadores e globalizados, o contrário do processo de planetarização.

5º. Formar para a compreensão. Formar para a ética do gênero humano, não para a ética instrumental e utilitária do mercado. Educar para comunicar-se. Não comunicar para explorar, para tirar proveito do outro, mas para compreendê-lo melhor. A Pedagogia da Terra que defendemos funda-se nesse novo paradigma ético e numa nova inteligência do mundo. Inteligente não é aquele que sabe resolver problemas (inteligência instrumental), mas aquele que tem um projeto de vida solidário. Por que é bela a diversidade, porque é enriquecedora na possibilidade de criação de novas realidades e mais plenas. A solidariedade, como valor e como necessidade humana, embeleza, humaniza e promove a vida.

6º. Educar para a simplicidade e para a quietude. Nossas vidas precisam ser guiadas por novos valores: simplicidade, austeridade, quietude, paz, saber escutar, saber viver juntos, compartir, descobrir e fazer juntos. Precisamos escolher entre um mundo mais responsável frente à cultura dominante que é uma cultura de guerra, do ruído, de competitividade sem solidariedade, e passar de uma responsabilidade diluída a uma ação concreta, praticando a sustentabilidade na vida diária, na família, no trabalho, na escola, na rua. A simplicidade não se confunde com a simploriedade e a quietude não se confunde com a cultura do silêncio. A simplicidade tem que ser voluntária como a mudança de nossos hábitos de consumo, reduzindo nossas demandas. A quietude é uma virtude, conquistada com a paz interior e não pelo silêncio imposto. É claro, tudo isso supõe justiça e justiça supõe que todas e todos tenham acesso à qualidade de vida. Seria cínico falar de redução de demandas de consumo, atacar o consumismo, falar de consumismo aos que ainda não tiveram acesso ao consumo básico. Não existe paz sem justiça.
Diante do possível extermínio do planeta, surgem alternativas numa cultura da paz e uma cultura da sustentabilidade. Sustentabilidade não tem a ver apenas com a biologia, a economia e a ecologia. Sustentabilidade tem a ver com a relação que mantemos conosco mesmos, com os outros e com a natureza. A pedagogia deveria começar por ensinar sobretudo a ler o mundo, como nos diz Paulo Freire, o mundo que é o próprio universo, por que é ele nosso primeiro educador. Essa primeira educação é uma educação emocional que nos coloca diante do mistério do universo, na intimidade com ele, produzindo a emoção de nos sentirmos parte desse sagrado ser vivo e em evolução permanente. Não entendemos o universo como partes ou entidades separadas, mas como um todo sagrado, misterioso, que nos desafia a cada momento de nossas vidas, em evolução, em expansão, em interação. Razão, emoção e intuição são partes desse processo, onde o próprio observador está implicado.
O Paradigma-Terra é um paradigma civilizatório. E como a cultura da sustentabilidade oferece uma nova percepção da Terra, considerando-a como uma única comunidade de humanos, ela se torna básica para uma cultura de paz. O universo não está lá fora. Está dentro de nós. Está muito próximo de nós. Um pequeno jardim, uma horta, um pedaço de terra, é um microcosmos de todo o mundo natural. Nele encontramos formas de vida, recursos de vida, processos de vida. A partir dele podemos reconceitualizar nosso currículo escolar. Ao construí-lo e ao cultivá-lo podemos aprender muitas coisas. As crianças o encaram como fonte de tantos mistérios! Ele nos ensina os valores da emocionalidade com a Terra: a vida, a morte, a sobrevivência, os valores da paciência, da perseverança, da criatividade, da adaptação, da transformação, da renovação. Todas as nossas escolas podem transformar-se em jardins e professores-alunos, educadores-educandos, em jardineiros. O jardim nos ensina ideais democráticos: conexão, escolha, responsabilidade, decisão, iniciativa, igualdade, biodiversidade, cores, classes, etnicidade, e gênero. Paulo Freire insistia na necessidade de reafirmar a estética como dimensão fundamental da tarefa de educar. O Instituto Paulo Freire vem dando continuidade e reinventando esse sonho de Paulo Freire. Como me escreveu um dos seus diretores pedagógicos, Paulo Roberto Padilha, que está concluindo sua tese de doutorado sobre esse tema, "a boniteza de ser professor está no fato de ser uma atividade desafiadora, cheia de cores, tempos e espaços diferentes. A vida do professor poderia ser dinâmica e bela se pudéssemos enchê-la de jardins, de sons, de imagens, de sentimentos... se pudéssemos resgatar a beleza que temos em nós, seres humanos. Resgatar na sala de aula e na escola, a nossa humanidade". Concordo plenamente com ele.

TEXTO RETIRADO DO E-BOOK DE MOACIR GADOTTI. "BONITEZA DE UM SONHO: ENSINAR E APRENDER COM SENTIDOS". CAPÍTULO 6: "EDUCAR PARA UMA VIDA SUSTENTÁVEL".

AMOR VERDADEIRO (BANDA CATEDRAL)

segunda-feira, 26 de julho de 2010

Mudar o mundo

Comece mudando a si mesmo. Ninguém muda o mundo se não consegue mudar a si mesmo ...
Cuide da Saúde do Planeta. Não desperdice água, não jogue lixo no lugar errado, não maltrate os animais ou desmate as árvores. Por mais que você não queira, se nascemos no mesmo planeta, compartilhamos com ele os mesmos efeitos e conseqüências de sua exploração ...

Seja responsável: não culpe os outros pelos seus problemas, não seja oportunista, não seja vingativo. Quem tem um pouquinho de bom senso percebe que podemos viver em harmonia, respeitando direitos e deveres ...

Acredite em um mundo melhor. Coragem, Honestidade, Sinceridade, Fé, Esperança são virtudes gratuitas que dependem de seu esforço e comprometimento com sua Honra e Caráter. Não espere recompensas por estas virtudes, tenha-as por consciência de seu papel neste processo ...

Tenha Humildade, faça o Bem, trabalhe. Não tenha medo de errar, com humildade se aprende, fazer o bem atrairá o bem para você mesmo e trabalhando valorizarás o suor de teu esforço para alcançar seus objetivos ...

Busque a Verdade, a Perfeição, uma posição realista frente aos obstáculos, uma atitude positiva diante da vida...

Defenda, participe, integre-se à luta pacífica pela Justiça, Paz e Amor. Um mundo justo é pacífico, e onde há paz pode-se estar preparado para viver um grande Amor ...

RODRIGO BENTES DINIZ

sexta-feira, 16 de julho de 2010

Disseram-me certa vez...

Disseram-me certa vez que em mim havia um "vazio"....dentro de mim...não entendi...mas isso me fez pensar...ainda penso muito...hoje encontrei uma imagem...

Lindo texto de William Shakespeare sobre o AMOR

“Perguntei a um sábio,
a diferença que havia
entre amor e amizade,
ele me disse essa verdade…
O Amor é mais sensível,
a Amizade mais segura.
O Amor nos dá asas,
a Amizade o chão.
No Amor há mais carinho,
na Amizade compreensão.
O Amor é plantado
e com carinho cultivado,
a Amizade vem faceira,
e com troca de alegria e tristeza,
torna-se uma grande e querida
companheira.
Mas quando o Amor é sincero
ele vem com um grande amigo,
e quando a Amizade é concreta,
ela é cheia de amor e carinho.
Quando se tem um amigo
ou uma grande paixão,
ambos sentimentos coexistem
dentro do seu coração”.

terça-feira, 6 de julho de 2010

Fácil e Difícil - Carlos Drummond de Andrade By Gabriel Chalita

Falar é completamente fácil, quando se tem palavras em mente que expressem sua opinião. Difícil é expressar por gestos e atitudes o que realmente queremos dizer, o quanto queremos dizer, antes que a pessoa se vá.
 Fácil é julgar pessoas que estão sendo expostas pelas circunstâncias.
Difícil é encontrar e refletir sobre os seus erros, ou tentar fazer diferente algo que já fez muito errado.
 Fácil é ser colega, fazer companhia a alguém, dizer o que ele deseja ouvir.
Difícil é ser amigo para todas as horas e dizer sempre a verdade quando for preciso. E com confiança no que diz.
 Fácil é analisar a situação alheia e poder aconselhar sobre esta situação.
Difícil é vivenciar esta situação e saber o que fazer. Ou ter coragem pra fazer.
 Fácil é demonstrar raiva e impaciência quando algo o deixa irritado.
Difícil é expressar o seu amor a alguém que realmente te conhece, te respeita e te entende. E é assim que perdemos pessoas especiais.
 Fácil é mentir aos quatro ventos o que tentamos camuflar.
Difícil é mentir para o nosso coração.
 Fácil é ver o que queremos enxergar.
Difícil é saber que nos iludimos com o que achávamos ter visto. Admitir que nos deixamos levar, mais uma vez, isso é difícil.
 Fácil é dizer “oi” ou “como vai?”
Difícil é dizer “adeus”. Principalmente quando somos culpados pela partida de alguém de nossas vidas…
 Fácil é abraçar, apertar as mãos, beijar de olhos fechados.
Difícil é sentir a energia que é transmitida. Aquela que toma conta do corpo como uma corrente elétrica quando tocamos a pessoa certa.
 Fácil é querer ser amado.
Difícil é amar completamente só. Amar de verdade, sem ter medo de viver, sem ter medo do depois. Amar e se entregar. E aprender a dar valor somente a quem te ama.
 Fácil é ouvir a música que toca.
Difícil é ouvir a sua consciência. Acenando o tempo todo, mostrando nossas escolhas erradas.
 Fácil é ditar regras.
Difícil é seguí-las. Ter a noção exata de nossas próprias vidas, ao invés de ter noção das vidas dos outros.
 Fácil é perguntar o que deseja saber.
Difícil é estar preparado para escutar esta resposta. Ou querer entender a resposta.

Fácil é chorar ou sorrir quando der vontade.
Difícil é sorrir com vontade de chorar ou chorar de rir, de alegria.
 Fácil é dar um beijo.
Difícil é entregar a alma. Sinceramente, por inteiro.
 Fácil é sair com várias pessoas ao longo da vida.
Difícil é entender que pouquíssimas delas vão te aceitar como você é e te fazer feliz por inteiro.
 Fácil é ocupar um lugar na caderneta telefônica.
Difícil é ocupar o coração de alguém. Saber que se é realmente amado.
Fácil é sonhar todas as noites.
Difícil é lutar por um sonho…

sexta-feira, 2 de julho de 2010

O amor é uma companhia

Fernando Pessoa
( Alberto Caeiro )

O amor é uma companhia.
Já não sei andar só pelos caminhos,
Porque já não posso andar só.
Um pensamento visível faz-me andar mais depressa
E ver menos, e ao mesmo tempo gostar bem de ir vendo tudo.
Mesmo a ausência dela é uma coisa que está comigo.
E eu gosto tanto dela que não sei como a desejar.
Se a não vejo, imagino-a e sou forte como as árvores altas.
Mas se a vejo tremo, não sei o que é feito do que sinto na ausência dela.
Todo eu sou qualquer força que me abandona.
Toda a realidade olha para mim como um girassol com a cara dela no meio.

sexta-feira, 4 de junho de 2010

Momento amigo...em Valinhos (maio/2010)

Tudo sobre você - Zélia Duncan

Queria descobrir
Em 24hs tudo que você adora
Tudo que te faz sorrir
E num fim de semana
Tudo que você mais ama
E no prazo de um mês
Tudo que você já fez
É tanta coisa que eu não sei
Não sei se eu saberia
Chegar até o final do dia sem você
E até saber de cor
No fim desse semestre
O que mais te apetece
O que te cai melhor
Enfim eu saberia
365 noites bastariam
Pra me explicar por que
Como isso foi acontecer
Não sei se eu saberia
Chegar até o final do dia sem você
Por que em tão pouco tempo
Faz tanto tempo que eu te queria

sábado, 22 de maio de 2010

Oração do medo de não aprender - Gabriel Chalita

Senhor... No silêncio dessa conversa quero te revelar algo que sei que já sabes: tenho medo, senhor! Não sei por que me sinto envergonhado por não aprender. Tenho tantas dúvidas. Muitas vezes fico a ouvir o que dizem os professores, e parece que não tenho inteligência suficiente para acompanhar. E fico triste, e me sinto diminuído.

Desde criança tive de medo de não aprender. Não sei se eu me comparava aos meus amigos que sabiam mais do que eu. Não sei se eram meus pais que esperavam mais do que eu podia dar. Não sei se era coisa minha mesmo. Só sei que é triste a sensação do não saber; e ainda pior: a do não conseguir aprender. Parece que há um véu que cobre minha inteligência e me impede de saber.

Sei que meus pais esperam muito de mim. Sei que meus professores também torcem para que eu consiga vencer os obstáculos. Mas a cada avaliação vem o medo imenso de não dar certo, além de tantos outros que me habitam. Medo do vestibular, medo da faculdade, medo de que um dia, quando estiver trabalhando, eu não corresponda ao que as pessoas esperam de mim.

Acho que meu grande problema é essa carência que faz com que eu não queira decepcionar ninguém. Tenho medo de que descubram que nada sei, e que por isso não gostem mais de mim ou não me acolham.

Sei que as pessoas gostam dos vencedores, e acho que não nasci para vencer. Se tivesse nascido para vencer, seria mais inteligente, mais rápido, saberia mais as coisas. Mas não é isso que sinto.

Muitas vezes senti que pessoas que estão ao meu lado têm pena de mim. E isso me dá ainda mais tristeza. Parece que descobriram que pouco falo para que não percebam o quanto sou ignorante. E quando vejo amigos meus falando, encantando, juro que me dá um ponta de inveja. Por que será que não recebi os mesmos talentos? Por que será que não nasci com esse dom de falar e de escrever, e de ser rápido na solução dos problemas? Por que será que sou diferente dos outros?

Eu não quero muito, Senhor. Não sonho em ser um novo Einstein ou um Mozart, ou Fernando Pessoa, ou Alexandre. Não sonho em ser um gigante que a história venha a imortalizar. Sonho em ser eu mesmo, apenas um pouco melhor. Apenas um pouco mais seguro de que no meu rincão eu possa ser feliz e fazer feliz o outro. Sei que ninguém dá o que não tem.

E preciso deixar brotar em mim essa semente do conhecimento, para que eu possa, ao me livrar da ignorância, ajudar mais as outras pessoas. Hoje sinto que não consigo ajudar a ninguém porque tenho medo. Medo de dizer alguma coisa errada, medo de ser mal compreendido, medo de não ser ouvido. O que teria a dizer quem sabe tão pouco?
Quando recebo minhas notas, sinto uma angústia enorme. E o pior é ter de responder aos meus colegas, é ter de dizer o quanto tirei. É ter de tornar público o meu fracasso, a minha ignorância. E quando chego em casa, às vezes minto para que não tenham pena de mim aqueles que me trouxeram ao mundo. Sei que sabem que eu pouco sei. Mas nos enganamos mutuamente. E isso não é correto e nem me faz bem.

Senhor, quero mudar! Quero que me ajudes a encontrar em mim razões para acreditar. Eu não posso ser tão limitado. Ninguém é tão limitado que nada aprenda. Deve haver alguma força em mim que me conduza para fora e que me ajude a ser alguém. Tu não me criaste para viver na ignorância ou na incerteza. Talvez seja eu que ainda não entendi o que preciso entender.

Sem confiança em mim mesmo ficarei dentro da caverna, com medo da luz. Tenho medo de que a luz me cegue, e talvez por isso eu me esconda. Mas não quero mais me esconder. Quero saber que sei, e quero ter a liberdade de não viver a vida toda com medo de decepcionar àqueles que me amam. Se me amam, continuarão a me amar. E se não me amam, que fiquem eles com suas expectativas próprias. Quero viver minha vida e existir caminhando com meus pés.

Senhor, ajuda-me! Se sou tua imagem e semelhança, sou inteligente e posso aprender. Se sou tua imagem e semelhança, posso ter segurança e amar e ser feliz.

Obrigado, senhor! Acho que já encontrei o começo da longa resposta que busco nessa vida. Amém. 

Diga...

"Eu te amo". Se tiver dúvida, não diga. 
Se tiver certeza, não economize.

Para se roubar um coração...Luís Fernando Veríssimo

Para se roubar um coração, é preciso que seja com muita habilidade, tem que ser vagarosamente, disfarçadamente, não se chega com ímpeto,
não se alcança o coração de alguém com pressa.
Tem que se aproximar com meias palavras, suavemente, apoderar-se dele aos poucos, com cuidado.
Não se pode deixar que percebam que ele será roubado, na verdade, teremos que furtá-lo, docemente.
Conquistar um coração de verdade dá trabalho,
requer paciência, é como se fosse tecer uma colcha de retalhos, aplicar uma renda em um vestido, tratar de um jardim, cuidar de uma criança.
É necessário que seja com destreza, com vontade, com encanto, carinho e sinceridade.
Para se conquistar um coração definitivamente
tem que ter garra e esperteza, mas não falo dessa esperteza que todos conhecem, falo da esperteza de sentimentos, daquela que existe guardada na alma em todos os momentos.
Quando se deseja realmente conquistar um coração, é preciso que antes já tenhamos conseguido conquistar o nosso, é preciso que ele já tenha sido explorado nos mínimos detalhes,
que já se tenha conseguido conhecer cada cantinho, entender cada espaço preenchido e aceitar cada espaço vago.
...e então, quando finalmente esse coração for conquistado, quando tivermos nos apoderado dele,
vai existir uma parte de alguém que seguirá conosco.
Uma metade de alguém que será guiada por nós
e o nosso coração passará a bater por conta desse outro coração.
Eles sofrerão altos e baixos sim, mas com certeza haverá instantes, milhares de instantes de alegria.
Baterá descompassado muitas vezes e sabe por que?
Faltará a metade dele que ainda não está junto de nós.
Até que um dia, cansado de estar dividido ao meio, esse coração chamará a sua outra parte e alguém por vontade própria, sem que precisemos roubá-la ou furtá-la nos entregará a metade que faltava.
... e é assim que se rouba um coração, fácil não?
Pois é, nós só precisaremos roubar uma metade,
a outra virá na nossa mão e ficará detectado um roubo então!
E é só por isso que encontramos tantas pessoas pela vida a fora que dizem que nunca mais conseguiram amar alguém... é simples...
é porque elas não possuem mais coração, eles foram roubados, arrancados do seu peito, e somente com um grande amor ela terá um novo coração, afinal de contas, corações são para serem divididos, e com certeza esse grande amor repartirá o dele com você.

domingo, 14 de março de 2010

Sabe quando eu vou deixar de gostar de você?

Quαndo o Frαjolα conseguir comer o Piu-Piu . . . ( Nunca )
Quαndo o Tom conseguir viver sem o Jerry . . . ( Eles se Amam )
Quαndo o Zecα Urubu conseguir engαnαr o Picα-Pαu . . . ( Ja+)
Quαndo αs Meninαs Super Poderosαs não sαlvαrem o diα . . . ( Difícil Viu )
Quαndo o Coyote conseguir comer o Pαpα-Léguαs . . . ( Eita! Essα eu quero ver )
Quαndo α Cocα-Colα deixar de ser boα . . . ( Impossível )
Quαndo o Chocolαte deixαr de suprir nossαs cαrênciαs . . . ( Sonha viu?! )

Gosto muito de você! E já deu prα perceber que isso não vαi mudαr né?
Você é uma grande pessoa...e sempre será!!
Beijão e ótima semana para todos.

segunda-feira, 4 de janeiro de 2010

Precisamos de Solidariedade em 2010

"Está se sentindo vazio?
Preencha esse espaço com solidariedade.
Saia desse buraco.
Há muita gente precisando de você."

Gabriel Chalita